QUE ARRAZOAIS EM VOSSOS CORAÇÕES?
ESTÃO PERDOADOS OS TEUS PECADOS

Leiamos agora Lucas 5. 17 a 26

“Que arrazoais em vossos corações?”

Quando Jesus disse que tinha autoridade para perdoar pecados, os escribas e fariseus duvidaram. Esta dúvida era até certo ponto compreensível. Os fariseus eram versados na Lei de Moisés, e pela Lei, até então, quem perdoava os pecados era Deus. Mas Jesus não veio para por remendo novo em roupa velha e, apesar de não ter sido interpelado por ninguém, conhecia o pensamento dos que o cercavam. Deu-lhes então, prova cabal de que realmente tinha autoridade para perdoar pecados. Todos ficaram atônitos e deram glória a Deus.

“Que arrazoais em vossos corações?”

Será que você tem alguma dúvida sobre a autoridade de Jesus para perdoar pecados?

Ou será que pensa que apenas reconhecer-se pecador e arrepender-se basta?

A ovelha perdida não sabe voltar sozinha ao aprisco.

A intervenção de Jesus é essencial para o perdão do pecado. Somente através do seu sacrifício somos remidos.

Precisamos clamar a Jesus e entregarmo-nos a Ele para voltar ao aprisco.

Por nossos passos não chegaremos lá. Mas Jesus pode nos levar.

Entregarmo-nos a Jesus é essencial para que sejamos levados por Ele, em Seus ombros, de volta ao reino de Deus.

“Que arrazoais em vossos corações?”

Palavra dirigida àqueles que duvidavam, mas que se guardada no coração tem enorme poder para espantar o maligno e invocar a presença do Espírito Santo.

“Que arrazoais em vossos corações?”

Guarde esta palavra, e use-a a toda hora. No trabalho deparando-se com problemas. Em casa nos momentos difíceis com os familiares. No transito caótico de nossos dias. Nas conversas com as pessoas. Nas horas ociosas. Nas tramas tecidas pelos programas de televisão. Nos problemas que se nos deparam na Igreja. Sempre, sempre e sempre faça a você mesmo estas duas perguntas que Jesus nos deixou: “Que buscais?” “Que arrazoais em vossos corações?” Permita que Jesus esteja presente constantemente em sua vida, conversando com você e fazendo-lhe estas perguntas. Veja a transformação que elas farão em você. Guarde estas palavras. Não são difíceis.

Abra a Bíblia agora em Lucas 23. 39 a 43

“Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.”

“Respondendo-lhe, porém, o outro repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença?”

“Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.”

“E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.

“Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”

A justiça de Deus é completamente parcial.

Depois de uma vida de crimes, este malfeitor foi capturado e sentenciado à morte na cruz. Não sabemos quais foram seus crimes, mas provavelmente foram terríveis.

A sua voz, no entanto, foi a única a levantar-se no Calvário para defender Jesus.

Além de defender Jesus, também reconheceu-O como Deus.

Além de defender Jesus e reconhecê-Lo como Deus, também percebeu que Jesus assumia para si “igual sentença”que o pior dos homens, justamente para pagar com Sua vida o preço do pecado da humanidade.

Além de defender Jesus, reconhecê-Lo como Deus, perceber que assumia para Si a sentença da humanidade, também arrependeu-se de seus pecados, pois estava ciente que recebia castigo que seus atos mereciam.

Além de defender Jesus, reconhecê-Lo como Deus, perceber que assumia para Si a sentença da humanidade e arrepender-se de seus pecados, também compreendeu que Jesus era santo, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”; cordeiro que nenhum mal fizera, mas que estava sendo imolado pela remissão dos pecados do mundo e conseqüentemente de seus próprios pecados.

Além de defender Jesus, reconhecê-Lo como Deus, perceber que assumia para Si a sentença da humanidade, arrepender-se de seus pecados, compreender que este sacrifício o livrava do pecado diante do Senhor, o malfeitor pediu a Jesus que se lembrasse dele quando viesse no Seu reino. Com certeza guardara no coração a Sua Palavra de profecia.

Com isso o malfeitor ganhou o paraíso.

Homem algum, jamais falou tantas verdades, com tão poucas palavras e em hora mais oportuna.

Em um primeiro momento, esta profissão de fé do malfeitor no Calvário parece ser algo extremamente simples. Mas quantas pessoas, muitas vezes cultas, que estudam tanto, que procuram tanto, desviam-se pelo caminho e não conseguem chegar a estas conclusões salvadoras, quando realmente mais precisam delas?

A justiça de Deus é realmente parcial, mas tem seus requisitos. O incógnito malfeitor preencheu a todos eles e ganhou o paraíso. Foi dramático. Foi radical. Reconheça aqui a justiça de Deus: a justiça do perdão dos pecados pelo arrependimento, pela fé em Jesus, e em nome de Jesus.