A AIDS, ou síndrome da deficiência imunológica adquirida , é uma doença infecciosa, causada por um vírus (vírus da imunodeficiência humana ou HIV) transmissível através do sangue e do contato sexual, que se caracteriza pela debilitação crônica, progressiva e praticamente irreversível do sistema imunológico. Apesar dos grandes avanços terapêuticos, a AIDS está longe de ter solução definitiva e vem tornando-se um dos maiores flagelos da humanidade.
Em algumas clínicas, o exame para o diagnóstico de AIDS é realizado rotineiramente em todas as mulheres que estejam tentando engravidar, tanto pelo risco de transmissão vertical como pelas limitações naturais que a gravidez impõe ao tratamento da doença e de suas complicações.
A amamentação em mães contaminadas pelo vírus é contra-indicada, pois o risco de transmissão do vírus pelo leite materno também existe .
Indicar a coleta rotineira de sorologia para AIDS, antes e/ou durante a gravidez, é conduta atualmente amplamente recomendada.
Antes da gravidez, para indicar a contracepção. Durante a gravidez, para o tratamento da gestante e do recém-nascido de modo a diminuir a taxa de transmissão vertical.
Estudos científicos internacionais têm mostrado que a taxa de transmissão vertical pode ser reduzida de 25,5% para 8,3% através do tratamento seqüencial (antes, durante e depois do parto) com zidovudina, da gestante e do recém-nascido de mãe infectada pelo HIV. Este protocolo terapêutico está sendo atualmente recomendado pela Ministério da Saúde.