NA FORMA POR QUE OUÇO JULGO

Prossiga agora com João 5. 19 a 30; e João 12. 44-50.

“E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento, a fim de que todos honrem o Filho, do modo porque honram o Pai. Quem não honra ao Filho não honra ao Pai que o enviou.”

“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço julgo, O meu juízo é justo porque não procuro a minha própria vontade, e, sim a daquele que me enviou.”

“Se alguém ouvir as minha palavras, e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e, sim para salvá-lo”

“Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia.”

O Pai a ninguém julga. Jesus tampouco julga a ninguém. Quem julga é a própria Palavra proferida por Jesus, e prescrita pelo Pai. Note que a Palavra não é meramente um discurso, uma mensagem ou um ensinamento. A Palavra é uma terceira pessoa, é viva, e tem força de Lei. Mais do que força de Lei, a Palavra tem força de Juiz, pois é ela quem julga. E a Palavra de Jesus julga a Palavra do homem.

na forma por que ouço julgo”

“...porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”

Qual tem sido a sua Palavra?

Que comentários você tem feito sobre o seu próximo?

O que você tem a dizer?

Qual é a sua mensagem?

Qual o julgamento e a condenação que você tem proferido para si mesmo, pensado estar se referindo a outra pessoa?

Você tem se perdoado ultimamente através do perdão ao próximo?

Amar ao próximo como a si mesmo não é apenas uma bonita regra de conduta. É uma verdade fundamental. Assim como você ama o próximo, assim estará se amando. O que você prescreve para o próximo, para você também estará se prescrevendo.

QUEM OUVE A MINHA PALAVRA NÃO ENTRA EM JUÍZO

“Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” João 5. 24

“Não entrar em juízo”, não significa somente “não ser julgado”. Significa também “abster-se de julgar”. Na versão anterior da tradução de Almeida, lê-se “...não entra em condenação”. Da mesma forma, “não entrar em condenação” também não significa apenas “não ser condenado” mas também “abster-se de condenar”. Quem julga o pecado ou o pecador, está em processo de morte. Pecado é sinônimo de morte. Quem crê e abstêm-se de julgar e abstêm-se de condenar, abstêm-se também de alimentar-se do pecado. Abstêm-se de cultivar a morte no coração. Passa da morte para a vida. Deixa o pecado e ganha a vida eterna.